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Qual independência?


Autor: Gabriel  De Rós

“Independência ou morte”, às margens do rio Ipiranga há 193 anos, o representante da grande metrópole europeia da época que nos controlava se revolta contra sua família, contra sua pátria e resolve fundar uma nova nação, uma nação livre, independente, uma nação que pode tomar suas próprias decisões e pô-las em prática sem depender de um reino que apenas sugava as riquezas da pátria amada, o que ocorreu, mas não totalmente .Hoje no mundo observamos que nada é independente, talvez apenas de alguma coisa, mas o mundo é pequeno para um distanciamento completo.
Podemos observar o exemplo da economia atual; a China resolveu desvalorizar sua moeda vigente, o que provocou problemas em todo o mundo, queda do valor de algumas moedas, problemas em bolsas de valores, e outros.
A Grécia que ao não poder pagar suas dívidas; quase causou problemas que afetariam o mundo inteiro. A hipótese que circulava em alguns meios de comunicação era a de que talvez a Alemanha poderia abandonar a União Europeia, isso causaria um enorme problema, pois a Alemanha é responsável por uma parte significativa do PIB da União Europeia, sem ela alguns países do euro grupo quebrariam, assim consumiriam menos e empresas faliriam em todo o mundo pois não haveria mercado para compra de seus produtos, ou se a U.E. de desintegrasse, quantos problemas econômicos surgiriam?
O que pôde ser observado também durante a Guerra Fria, um exemplo não muito atual, mas que hoje ainda ocorre, a influência das grandes potências financeiras que exercem a hegemonia sobre as nações mais fracas que não veem opção exceto se unirem com estes países.
Também dependemos do meio onde vivemos, o planeta, o espaço. Qualquer um de nós e qualquer país, dependerá da natureza, pois a qualquer instante pode ser simplesmente destruído por uma simples movimentação de uma placa tectônica.
Assim podemos concluir que não existem países totalmente independentes, todas as nações dependem umas das outras para continuar existindo, nós dependemos uns dos outros para sobrevivermos.