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Filosofia da Ciência I
Pieter Bruegel, A Torre de Babel, 1563

Pieter Bruegel, A Torre de Babel, 1563

Posto abaixo os textos que comporão os seminários sobre Filosofia da Ciência nos terceiros anos. Uma parte dos seminários será um texto dos professores Roberto de Andrade Martins e Lilian Al-Chueyr. Outra parte serão capítulos retirados do livro O que é ciência, afinal de Alan Chalmers (tradução de Raul Fiker, Brasiliense: São Paulo, 2011).

O seminário deve apresentar a tese do capítulo (a ideia geral) e os principais argumentos que sustentam essa tese. O seminário deve procurar seguir a sequência argumentativa do texto em suas linhas gerais. É produtivo que os seminaristas se valham de esquemas, diagramas e desenhos; que busquem palavras-chave que indiquem as ideias principais. A duração de cada seminário deve ser de 25 a 35 minutos, em média.

Deve ser entregue a turma, por parte dos seminaristas, um esquema básico para acompanhamento do seminário. Esse esquema pode se valer de diagramas, citações diretas do texto ou elaborações dos próprios estudantes com base no texto. Deve-se imprimir de modo que cada aluno receba uma cópia. Esse esquema não precisa ser mais que metade ou um terço de um A4.

No esquema deve constar a referência do texto.

Eis os textos:

Infecção e higiene antes da teoria microbiana: a história dos miasmas de Lilian Al-Chueyr Pereira Martins e Roberto de Andrade Martins

O que é ciência, afinal? – 

Cap. 1 – O que é ciência, afinal – indutivismo ciência como conhecimento derivado dos dados da experiência

Cap. 2 – O que é ciência, afinal – O problema da indução

Cap. 3 – O que é ciência, afinal – A dependência que a observação tem da teoria

Um texto que permite uma visão geral e introdutória sobre os problemas dos capítulos 1 e 2 e que pode ser proveitosamente consultado é o que segue:

Indução e filosofia da ciência – Stephen Law

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Mitos

 

Ivan Akimov, Saturno, 1802

Ivan Akimov, Saturno, 1802

 

Mitos são fundamentalmente narrativas que buscam conferir sentido às coisas. Em outros termos, trata-se de estórias que buscam explicar o surgimento e o funcionamento da realidade, a origem do mundo bem como os traços que são tomados como fundamentais em uma dada sociedade. Segundo o historiador da ciência Roberto de Andrade Martins, mitos são “histórias que descreviam como um ou vários personagens sobrenaturais (deuses ou outros seres) fizeram o mundo primitivo, criaram os animais, as plantas, os homens e estabeleceram os costumes, as leis, a estrutura da sociedade”. Várias sociedades, senão todas, são portadoras de mitos. Vale mencionar que há investigações a respeito do quanto as sociedades contemporâneas ainda se valem de narrativas dessa natureza.

Abaixo disponho alguns mitos de distintas culturas, indicado no nome de cada. As fontes vão no final.

 

Nórdico – Criação

Grego – Mito de origem grego

Indígena – Mito Nheengatu

Grego – Prometeu (fogo) e Pandora (mal no mundo)

Grego – Narciso

Grego – Faetonte, filho do Sol

Grego – Deméter (agricultura) e Poseidon (mares)

Egípcio – Nascimento do Mundo

Egípcio – De como Thot inventou a escrita

Egípcio – A Barca de Rá

Grego – Teseu e o Minotauro, Dédalo e Ícaro

 

Fontes:

Martins, Roberto de Andrade. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo: Moderna, 1994.

Seganfredo, Carmen; Franchini, A. S. As melhores história da Mitologia Egípcia. L&PM: Porto Alegre.

Seganfredo, Carmen; Franchini, A. S. As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica. Artes e Ofícios.

Vasconcellos, Paulo Sérgio de. Mitos Gregos. Objetivo: São Paulo.

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Rousseau

Posto abaixo os textos relativos ao tema de filosofia política, especificamente sobre os assuntos relacionados a Rousseau e seus livros Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (1754) e Contrato Social (1762).

Jean-Jacques_Rousseau_(painted_portrait)

Texto introdutório de Rodrigo Brandão (UFPR) e trechos das obras acima citadas.

Os textos foram retirados da Antologia de Textos Filosóficos organizada pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

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Descartes

Posto abaixo os textos relativos ao tema introdução à filosofia, especificamente sobre os assuntos relacionados a Descartes e seu livro Meditações.

Descartes

Introdução de César Augusto Battisti.

Partes selecionadas das Meditações de Descartes.

Os textos foram retirados da Antologia de Textos Filosóficos organizada pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

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Maquiavel

Posto abaixo os textos relativos ao tema de filosofia política, especificamente sobre os assuntos relacionados a Maquiavel e seu livro O Príncipe.

UNSPECIFIED - CIRCA 2002: Portrait of Niccolo' Machiavelli (Florence, 1469 - Florence, 1527), Italian historian, writer, playwright, politician and philosopher. Oil on board by Santi di Tito (1536-1606), 104x85 cm. Florence, Palazzo Vecchio Or Palazzo Della Signoria (Art Museum) (Photo by DeAgostini/Getty Images)

UNSPECIFIED – CIRCA 2002: Portrait of Niccolo’ Machiavelli (Florence, 1469 – Florence, 1527), Italian historian, writer, playwright, politician and philosopher. Oil on board by Santi di Tito (1536-1606), 104×85 cm. Florence, Palazzo Vecchio Or Palazzo Della Signoria (Art Museum) (Photo by DeAgostini/Getty Images)

Texto introdutório de Carlo Gabriel Pancera.

Partes selecionadas de Maquiavel – O Príncipe.

Os textos foram retirados da Antologia de Textos Filosóficos organizada pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná.

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Abaixo  forneço algumas citações do livro Maquiavel do professor de filosofia Newton Bignotto da Universidade Federal de Minas Gerais. Nessas citações ele conceitua virtùfortuna, conceitos centrais para se entender Maquiavel em geral e o Príncipe em particular.

Bignotto, Newton. Maquiavel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

Fortuna e virtù, esses foram os termos empregados por Maquiavel para interpretar os dois polos em torno dos quais giram o sucesso e o insucesso das ações humanas. Ao longo de toda sua obra eles se repetem, sugerindo que devemos sempre estar atentos a seu aparecimento e a seu significado para a compreensão do acontecimento que estamos analisando” (p. 24).

“A virtù, que ele evita traduzir para o italiano, para não confundi-la com as virtudes cristãs, diz respeito à capacidade do ator político de agir de maneira adequada no momento adequado. Essa maneira de apresentar o conceito pode aproximá-lo perigosamente de um outro frequentemente usado pelos autores da Antiguidade – o de prudência. Também nesse caso estamos diante da capacidade do ator político de agir em conformidade com a situação, sem que para isso tenha-se de recorrer a um saber de cunho estritamente teórico. A prudência, no entanto, para ficar com seu sentido mais próximo do significado que lhe atribui Aristóteles, deve ser entendida no contexto de uma ética que coloca como finalidade última de todas as ações a busca da felicidade. A virtù maquiaveliana não possui os mesmos objetivos. Mais modestamente, nosso autor exige a habilidade de seus atores apenas para ganhar e conservar o poder, mas não atribui nenhuma finalidade que transcenda à própria busca de uma posição de mando na sociedade” (pp. 24-25)

“O outro polo da concepção maquiaveliana da ação política é a ideia de fortuna. Herdada dos romanos, a deusa da roda se apresenta como aquela que retira dos homens tudo aquilo que conquistaram, quando decide mudar o curso das coisas sem aviso prévio. (…) A fortuna aparece sempre como uma força que não pode ser inteiramente dominada pelos homens. Num mundo sujeito a movimentos constantes, ela representa o elemento de imponderabilidade das coisas humanas. Os homens amam repetir seus comportamentos e se agarram à sua forma de agir, quando ela os conduz ao sucesso, mas têm muita dificuldade em reconhecer que nem toda a habilidade de um grande comandante militar ou de um príncipe é capaz de dominar todas as possibilidades contidas na história. O que Maquiavel afirma, portanto, é que, embora a natureza humana seja repetitiva e que valha a pena recorrer à história para aprender com seus exemplos, não sabemos nunca como uma determinada situação particular vai evoluir” (pp. 26-27).

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Antologia de textos filosóficos

Salve,

Na sequência disponho o link da Antologia de Textos Filosóficos elaborada pela Secretaria de Educação do Paraná. A antologia foi organizada por especialistas de cada área abarcando uma série de autores ao longo da história da filosofia. A antologia está organizada com um texto introdutório, assinado por um especialista, seguido de uma ou mais traduções do autor.

Recomendo enfaticamente a consulta:

Antologia de Textos Filosóficos

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