Aqui esperando a morte em uma viela escura e fria, declaro em nome de quem eu fui que eu me arrependo de tudo o que fiz contra os mais humildes, o mundo está em seu fim. Não há motivo para mais esforços desnecessários. Eu me destruí o meu poder, minha empresa. Nunca tive vida pessoal, não sei quem sou hoje, mas sei que salvei a humanidade, ou melhor, meus colegas poderosos da raça humana, eu fiquei. Fui orgulhoso, ganhava milhões em uma hora, mas em um clube com a participação de pessoas da mesma classe que eu, os ricos e poderosos, nós que nos achávamos superiores e tínhamos as informações sobre tudo antes que o resto do povo.
Fomos informados pelo presidente dos EUA que o fim chegará a nosso planeta, e a única forma de escapar seria fugir, mas não sair correndo aleatoriamente, era gastar fortunas em naves, as arcas da salvação onde levaríamos o que pudéssemos de material, animais e as pessoas que eram somente grandes patrocinadores e os “escolhidos”, ou melhor, nossos escolhidos. Uma semana após isso, efetuamos uma reunião onde já iríamos comprar arcas, naves espaciais projetadas.
Eram gigantescas, movidas por energia nuclear, outras pequenas movidas por energia solar. Comprei um porta escotilha grande onde adaptei uma local para produção de alimentos e gastar menos com o peso da comida.
As naves foram construídas por escravos que foram mortos cruelmente após árduo trabalho no interior do subsolo, onde construíram as arcas para nos salvar, escondidas todos os outros humanos.
Estou aqui agora, escrevendo esta carta antes do fim chegar, metade da humanidade, a verdadeira humanidade, a sociedade já sucumbir ao poder da natureza revoltada com anos de nossa injusta exploração. Penso comigo mesmo nestas últimas horas de vida: será que fui idiota em sentir compaixão, por que não fui embora?
Um gigantesco vulcão entrou em erupção. Devido às cinzas, nosso planeta está perdido em gelo, e, para completar, um asteroide maior que a lua se aproxima ferozmente.
Então eu desisto. Não há motivo para continuar, eu desisto, declaro aqui no inferno em que estou.
Eu permiti que minha nave partisse sem minha presença. Mantivemos tudo em segredo, os que não participavam não poderiam saber do plano, para que o mundo não acabasse em pandemônio e para existir a ordem enquanto os líderes estivessem aqui.
Todas já se foram, exceto uma das menores, que comprei para casos de emergência. Possuo uma nova chance aqui em minhas mãos, mas deixo-a para uma mãe desesperada com um de seus filhos no colo, outro segurando sua saia, e outro morto, há alguns metros, por frio.
Creio que isso foi certo, em um último suspiro, lembro-me de meus filhos, de minhas alegrias, da vida que tive, foi assim eu morri. O mundo estourou em cinzas e lava. Boa sorte aos sobreviventes.
Autor: Gabriel de Rós
Sempre existi na Terra, cumprindo ordens. Cada vez mais próxima de acabar minha missão. E um dia, finalmente, acabei. Mas foi curioso o modo como ocorreu: eu não precisei fazer nada, pois fizeram tudo por mim. Na verdade, nunca entendi como funcionava esta espécie. Sempre injusta, mentirosa, gananciosa, e sedenta por poder. Uma espécie baseada em autodestruição.
O mundo foi, aos poucos, definhando, pois aqueles que dominavam a Terra e tudo o que vinha dela se diziam superiores. Se gabavam por serem seres racionais, mas não faziam jus a este título: esmagavam os menores sem dó nem piedade; levavam milhares de espécies animais e vegetais à extinção por simples e hediondo prazer.
O princípio deste trágico fim havia passado despercebido por todos; afinal, para eles, a morte de milhões dos seus não importava, pois era considerada coisa natural da vida e causa natural da morte (“O mais forte domina, o mais fraco perece.”).
As evidências de que o fim estava próximo eram incontestáveis, eles sabiam, mas continuavam se recusando a enxergá-las, porque não criam que uma espécie tão poderosa como aquela poderia se extinguir do mesmo modo que tantas outras se extinguiram em suas mãos.
Primeiro, veio a peste. Assolou centenas de milhares durante muitos anos. Tantas lágrimas foram derramadas, tanto sofrimento que se instalou nos homens e mulheres saudáveis, pois viam todos os dias entes queridos morrendo em seus braços… Ah, sim, este foi um período trabalhoso para mim.
Depois, vieram as guerras. Nações lutando umas contra as outras por poder, dinheiro, fé ou mesmo sem ter um porquê, apenas porque gostavam de derramar sangue dos inocentes. Prazer estranho por esta carnificina, faziam muitos soldados lutarem por algo que nem sabiam do que se tratava. Fizeram homens deixarem suas mulheres e filhos para sobreviverem sozinhos, sem sustento, desejando a volta de seus pais e maridos em segurança… Tudo para depois de algumas semanas, os mesmos receberem cartas de sinceras condolências pela perda. Tanto sangue manchou os campos de batalha, tantos sonhos se esvaíram daquelas pobres almas sem serem realizados… Neste momento, tive pena do mundo pela existência de seres tão terríveis.
E então, por último, veio a fome. Muitos enlouqueceram por não terem o que comer e beber, outros por não conseguirem alimentar seus filhos pequenos e verem o sofrimento em suas faces. A cada passo que eu dava, via tantos rostos vazios e sem vida, muitos com a certeza de que não viveriam para ver o sol ao nascer do outro dia…
Neste dia, decidi que era a hora de efetivar minha missão, e foi o que eu fiz. Para deixá-los conscientes do quão impotentes eles eram, para deixá-los conscientes de seus erros. Se arrependeram, mas era tarde demais. Descobriram como deveriam ter vivido, mas agora não fazia mais diferença. Tiveram a vida toda para mudar. Sempre será tarde demais quando a morte vem visitá-lo.
Autora: Cecília Paulina (Alexia como Beta reader)
Seres são criados. Inocentes, vivem, crescem, evoluem, reproduzem. Na labuta por sobreviver, adaptam-se ao meio na tentativa de legar aos descendentes suas características. Nasce rabo, perde rabo. Desenvolve polegar opositor. O cérebro cresce: coleta, depois caça, mas ainda nômade. Sedentário, cultiva e cria. Há excedentes, principalmente de tempo. E viu que isso era bom, criando o ócio. Evoluem os meios de produção, começa a exploração. Inventam o fim-de-semana, afinal o ócio é bom. Quer ser dono, proprietário dos meios de produção. Quer ter independência. Constroem computadores. Aí vem o apagão. Não se sabe como será o fim, mas terá um fim. Se será o
ninguém sabe, mas será o fim.
Os textos devem ser enviados, com título e autor, até o dia 10 de outubro para o e-mail desafioescrito@luzerna.ifc.edu.br antes que tudo acabe.
Depois de vários apagões – sejam dos textos, do servidor que hospeda o blog, do servidor de e-mail, dos luminosos, dos vitais, dos morais, dos autores ou dos votantes – chegamos ao término da segunda rodada do Desafio Escrito.
Contamos com quatro desafiantes e cinco votantes, com os seguintes votos:
– Truco: 2 votos;
– Apagão da morte: 2 votos;
– A luz: 1 voto.
Novamente, como na primeira rodada, empatados, fazendo-nos ir ao tapetão para ver quem leva esta segunda rodada. Dos votos dos desafiantes, conforme o item 7) 1. do regulamento, temos:
– Truco: 1 voto – Luís;
– Apagão da morte: 1 voto – Fidélis.
Empate novamente. O segundo critério de desempate, conforme o item 7) 2. do regulamento, é o texto que foi postado primeiro – evita que os juízes especulem falsos juízos sobre os desafiantes. Assim, leva o de Rós.
Parabéns aos desafiantes, pelos belos apagões, e em especial ao de Rós, pelo apagão mais votado! Esperamos que não dê um apagão nele e que logo escolha o tema da próxima rodada.
Ela bateu na minha porta e eu a deixei entrar, ela jogou-se no meu sofá sujo de molho de tomate, tirou um maço de cigarros Marlboro, acendeu-o e começou a fumar. Fazia três noites que ela havia terminado comigo, fazia três noites que uma luz se apagou em mim, fazia três noites que só chovia. Não falamos nada um pro outro, fui na cozinha e peguei duas cervejas que já estavam ali há um bom tempo. Sentei ao seu lado e começamos a beber. De repente, a luz se apagou. Era um apagão, desses comuns que ocorrem nesses longos e quentes de verão. Coloquei minha cerveja na mesinha de vidro suja na frente do sofá, me levantei e fui até a janela do apartamento. Ele não era um dos mais chiques da cidade nem nada, mas uma coisa ninguém podia negar, eu tinha uma bela vista. Estava chovendo e estava escuro, a única luz que tínhamos era a dos relâmpagos. Então, sob aquele breu, ela veio até mim e encostou sua cabeça em meu ombro e ficamos alguns minutos olhando pela janela. Então, ela pegou meu rosto e nos beijamos. Sua boca estava com gosto de cigarros, mas não importava. Então, ela me empurrou e começou a chorar. Continuamos no silêncio, ele era a única coisa que nos protegia de nós mesmos. Ela me deu sua mão, e pediu desculpas. Eu disse não, eu disse que não me perdoaria pelo que eu fiz com ela. Eu e ela cometemos erros, mas nós sabíamos que precisávamos um do outro. Ela jogou o cigarro pela janela, e com sua mão ainda na minha, me guiou para o quarto. Deitamos na cama e ficamos olhando para o teto sem dizer uma palavra.
Acordei no claro, a luz havia voltado, olhei pro lado e ela já não estava mais lá, em seu lugar, um pedido de desculpas para si mesma. Sentei na cama e comecei a olhar nossas fotos na cômoda. Tentei ligar para ela mas ela não atendia. Continuava a chover, e toda a escuridão do apagão da noite passada continuava maior que nossas almas, e enquanto os dias passavam, ninguém sabia mais o que dizer, nem mesmo o silêncio.
Autor: Luis Eduardo Araujo de Souza
Como o tema sugere, no final de semana o servidor teve um apagão e o coordenador não pode ter acesso ao blog para incluir o tópico de votação. Inclusive um desafiante mandou seu texto antes do tópico de votação mas só apareceu hoje (29) na caixa de entrada.
Leia os textos (inclusive o último postado dia 29) e vote nos comentários deste tópico de votação, ou clique aqui para votar no texto que mais lhe agradou. A votação vai até o dia 30 de setembro. Na quita-feira já teremos o próximo tema.
Findando o pós-expediente, faltava apenas trocar um dado no sistema e atualizá-lo para dar por encerrada a labuta. Nada de essencial, ou urgente, ou mesmo atrasado. Mahler ao fone de ouvido, eremita à sala, nada ouvia ao seu redor, olvidava o que se passava lá fora. Queria ir para casa um pouco mais cedo que o habitual, tomar um banho e dormir. O dia seguinte seria longo. O atual, curto. A lâmpada piscou. O computador não desligou. Olhou em volta de si. Ermo. Pela janela, o crepúsculo se esvaía como uma poça d`água secando ao calor do Sol em seu zênite. Voltou o olhar para o monitor, a lâmpada piscou pela segunda vez. Desta vez não resistiu: o computador feneceu. O luz branca e fria deu lugar à obumbrada lugubridade do feixe da luz de emergência se esgueirava para passar por debaixo da porta. Desprotegido, o pavilhão auditivo percebia agora o que se passava lá fora: relâmpagos, trovões, chuva e vento. Tão rápido quanto veio, foi. E a energia elétrica de carona. O corredor estava iluminado. Mal. Percebeu que deveria não ter tido o pós-expediente. Cinco minutos bastariam para estar em casa e cumprir o plano do descanso. Em menos tempo as baterias das lâmpadas de emergência esgotaram-se. A pé, foi para o lar.
Todos chegaram ao mesmo tempo, pelo mesmo motivo. Celular para achar velas e fósforos. Iluminados, cabe-lhes… O dia foi quente, banho! Água fria, iluminação torpe, lembra o antigamente. Há tempo não relaxava tanto em um banho. Primeiro incomoda, depois agrada. Sem energia elétrica não há internet. As pessoas ainda sabem se relacionar? Mesa posta, fartam-se apesar da parca luminosidade tremulante. Não apenas de comida ou bebida, mas de histórias, piadas, mentiras, causos, eventos. Riram-se todos, vezes uns dos outros, vezes do nada, vezes de tudo. A imaginação voa, sentindo-se livres. Assuntos aparecem, outros se vão. Nenhum fica, mas a rotatividade é baixa. Guarda-se a comida, limpa-se a mesa. É estranho, mas se olham, se conversam, socializam… Todos prestam atenção, se respeitam, não há distrações, não há barulhos, não há preocupações. Nem as velas apagando, todas, “pela ciência”, preocupam. Em seguida, o que fazer? E a maleta, tá aí? Poker, truco ou uno? Tens baralho de uno? Ô!, de tudo! Faz tempo que não jogo truco. Tens curso superior, então sabes jogar, né? Já que fui intimado…
Truco! Três pau! Seis! Vâmo pro monte! Foge! Não! Caia! Empachou! Quem dá as cartas? Quem pergunta. Vamos secar esse refri com esse destilado? Demorou! Mas nem a pau! Esse lixo? Nasceu morto! Deixa pro pé! Mas tu nem fez sinal! Não viu que foi essa que te passei? Quem levou a primeira? Faz a primeira! Tá quanto mesmo? Será que vale? Passa o copo! Se trucar, pode cair! Vai pra escura! Agora mandamos no jogo! Se cair vocês perdem! Já vai dando ração pra essa aí! Gatinho, gatinho, gatinho! Mole na mão, mole na mesa! O pé tem que fazer. Essa é grande! Só isso pra fazer? Melhor nem ir!
Quase no fim do jogo, a luz piscou. Voltou a ausentar-se. Pouco depois, voltou de vez, ainda antes do término. Mas aí, tudo descambou de vez. Whatsapp, twitter, facebook, messenger… Nem lembram se o jogo acabou, mas acabou. Virada de três a dois. E estava dois a zero. Foi bom enquanto durou. Foi uma janta, uma conversa, um jogo, mas foi bom. Prestavam atenção uns nos outros. Se olhavam e dialogavam. O banho frio relaxou, mas houve calor humano. Por duas horas, enquanto a companhia de energia elétrica não estragou aquele momento, sentiram-se humanos novamente. Não foi só a comida, o diálogo ou o truco. Foi o momento, o respeito, a alegria, o estar física, psíquica, mental e espiritualmente juntos, entregues, sem amarras. Deveria faltar energia mais vezes. Quando ela volta, acaba a poesia.
Autor: Antônio João Fidélis
Era sua carta de suicídio.
Ela achava necessário avisar a todos os motivos de sua decisão. Não conseguia mais encarar as pessoas na rua e nem se levantar de manhã ou fazer as coisas mais simples do seu dia.
Sentada na cadeira, à beira da mesa, olhava a folha de papel como quem fita um pôr-do-sol. Contemplava a imagem e, ao mesmo tempo, não conseguia entender seu significado. “Preciso escrever, mas não sei para quem vou escrever”, pensou.
Não sabia também o que escrever no papel. Começou a rabiscar a folha e percebeu que a caneta estava falhando. Tomou um lápis em sua mão e, ao começar a escrever, a ponta quebrou. Duas tentativas de iniciar a derradeira carta e ela falhou miseravelmente em sua pequena missão. Será que ela não conseguiria nem ao menos deixar registrado seus motivos para abandonar este mundo?
Olhou novamente a folha de papel e conseguiu ler: “Desculpem-me”. Já havia escrito o texto, mas não compreendeu o porquê de ser justamente esta expressão. “Desculpas pra quem? Quem fez algo de errado?”, gritou em voz alta. Acalmou-se. Era madrugada e poderia incomodar os vizinhos. Nunca havia sido notada por seus vizinhos e não queria que isso mudasse justo nesse momento.
Segurou a folha em suas mãos e colocou o papel contra a luz. A iluminação permitiu que ela visse o outro lado da folha. Não estava em branco. Era um desenho de sua filha, mostrando a mãe sentada no sofá enquanto ela brincava ao seu lado. Levantou-se e percebeu que havia ao menos um motivo para continuar viva. Não havia desculpas. Alguém precisava dela.
A filha estava na escola e ela decidiu que iria buscá-la para aproveitar o dia. Desceu rapidamente o primeiro lance de escadas e tropeçou no segundo lance. Enquanto caía, sua mente se desocupou de qualquer pensamento. Tudo ficou calmo. Veio a luz e depois tudo se apagou. Inclusive ela. Fora apagada deste mundo.
E a filha? Como ficou? Crie a história mais adequada para ela. Pense em algo e não deixe que o apagão em sua mente inviabilize um final interessante para esta história. É com você!
Autor: Carlos Raphael Rocha
Era tarde, longas horas noturnas haviam passado eu estava com sono, escutávamos rádio com uma pequena fonte de luz vinda de uma lâmpada sobre o velho teto empoeirado, buscando ouvir notícias sobre a guerra que ocorria por todo nosso continente, com medo pois não entendia o porque daquilo, mas sabia qualquer instante poderia aparecer alguém e nos levar, nos matar, o futuro é incerto, dependemos da bravura de soldados aliados de acordo com meu pai, não entendia aquilo. Quem era aquele homem? Por que nos matava e prendia?
Estávamos escondidos nas proximidades de Paris mas ali já haviam nazistas.
Tínhamos abandonado nossa casa há alguns meses morávamos em Zurique na Suíça, mas deixamos tudo: roupas, brinquedos, meu cãozinho Winter, e até minha escola; e viemos em busca por uma tal de liberdade não sabia o que ela era, mas sabia que era boa, em uma época triste onde todo mundo corria riscos não se sabia a hora da morte!
Então enquanto dormíamos ao som de notícias houve uma queda de energia, um apagão junto a uma grande explosão, ouvíamos estouros que faziam toda a estrutura das casas tremer, o barulho era ensurdecedor. Comecei a chorar desesperadamente abraçando minha mãe, ouvindo sirenes que notificavam ataques aéreo. As pessoas que nos abrigaram em sua casa saíram correndo rumo a casa ao lado onde havia um porão, nós não podíamos ir, não entendi devido a minha inocência infantil. Ficamos ali alguns instantes eu, meu pai, minha mãe e meus três irmãos. Lembro ainda de um barulho muito mais forte, fogo, incêndio, e então tudo acabou.
Acordei no dia seguinte com coisas muito pesadas sobre mim, doía muito, eu não via minha mãe, meu pai e nem meus irmãos, então morri, ali na sujeira. Os aliados me arrancaram minha família, minha vida, não entendi porque… Eles eram os meus heróis, eu sabia apenas que o que ocorria era sim um apagão, um apagão de compaixão de amor de esperança. Por que não nos deixaram viver? Nos perseguiam? Por que tivemos de sair de casa? Por que todo o mundo brigava? O que eu fiz?
Autor: Gabriel De Rós
A um desafiante foi concedida a honra de escolher o tema da segunda rodada. Pela primeira vez temos um tema escolhido de forma democrática, “no tapetão”, conforme o regulamento ditatorial do blog e à escolha crua do duelista mais votado (um dos mais votados…). Ao saber de seu destino, ocorreu-lhe um
à mente, possivelmente ocasionada pela efusiva alegria de ser o primeiro privilegiado da história da humanidade a ter direito à escolha do tema neste blog, martirizado pelos duelistas votantes.
Os textos devem ser enviados, com título e autor, até o dia 26 de setembro para o e-mail desafioescrito@luzerna.ifc.edu.br .
Tinha mais uma coisa importante que eu deveria escrever ainda, mas parece q